quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Depoimento da Lis - CENI (Faustino do EDC)

A Lis é uma pessoa ultra simpática e especial, que tem um cachorro muito especial também, que é o CENI (Faustino do EDC), filho da Gaya. Há alguns dias escrevi um post sobre ele, e nos comentários recebi um testemunho tão maravilhoso que não podia deixar de escrever aqui!
Lis e Ceni

Segue o depoimento dela:

É realmente um cão incrível. Assim como devem ser outros cães onde o dono se apaixona e desenvolve um cumplicidade sem limites. Era mega feliz com meu cão anterior, mas ele ficava em Minas, e eu no Rio. Quando ví que já precisava de outro, pensei que se não fosse tão inteligente quanto o anterior eu poderia me frustar. Quando o Ceni chegou, passaram-se uns 2o dias e o Dinho morreu, com 15 anos. Doeu como doi perder um ente, ou mais. Ceni foi curando a ferida com todas as molecagens que ele aprontava. Ria muito quando eu chegava em casa e achava o chão coberto de algodão (travesseiro estourado), carvão, sabão em pó, papelão, tecido de sombrinha, isopor, etc... não, claro, ficava brava depois, mas isso não me estressa. É mais gostoso tentar advinhar como ele deu conta do que estressar. Rs...
Bom, Ceni foi e está crescendo no meu conceito. Ele foi adestrado, mas desistimos porque ele nem precisa: ensinamos a andar junto sem a guia, a não descer da calçada (e ele não desce e nem atravessa a rua). A gente o carrega pra todos os cantos e por isso é fundamental que ela seja educado, principalmente nos hotéis que ele fica. Quando checo o hotel por telefone, os donos me perguntam se ele é grande eu respondo que ele é discreto. Nunca tive problemas, os hóspedes se encantam com ele e ele é todo exibido. Conheceu Búzios, Rio das ostras, Santa Clara, Atafona, Campos Belo, Arcos, Imbé (cachoeiras), Tiradentes, São João Del Rey, Belo Horizonte, São Paulo e pretende ir visitar Campinas onde nasceu. Mesmo dentro de casa ele é feliz, animadíssimo, mas comedido. Apaixonei quando ele me pegou chorando uma vez e apenas se encostou do meu lado, bem devagar – geralmente ele chega derrubando – me olhou nos olhos, aqueles olhos de border que eu acredito que vocês tenham o prazer de conhecer. Outro ponto importante é a amizade e o respeito entre ele e Takaki. Somos realmente uma família. Saudável a ponto de não confudí-lo com um humano e feliz a ponto de nos tornar um pouco mais caninos.

Lis, obrigada por dar uma vida tão feliz a esse menino tão lindo!

3 comentários:

  1. Uau!... Fiquei um pouco emocionada também...
    Lindíssimo! É isso aí, cachorro é feliz sendo cachorro... e mais feliz ainda quando sua família respeita isso.

    bjs!

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  2. Nossa, emocionante!!! Acho que nada paga a tranquilidade de saber que um de seus netos está com essa "vidinha miserável", né? Espero ter sempre essa sorte...

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  3. kkkkkk adorei o "vidinha miserável" mas é isso mesmo que eu faço questão de proporcionar a ele. E como toda energia positiva volta multiplicada, ele nos faz muito felizes. Quando reli me lembrei de um e-mail que recebi de uma amiga sobre cães em hotéis, me lembro que era mais ou menos assim: "Um gerente recebe um e-mail questionando se o hotel aceitava cães ou não, e ele responde: -Nesses anos todos, nenhum um cão colocou fogo no quarto por deixar cigarros na cama, nenhum cão agiu com discriminação racial ou andou bêbado pelos corredores fazendo arruaças e causando constrangimento nos corredores. (ele faz mais algumas comparações que não me lembro) Ou seja, cães são meus hóspedes preferidos. E finaliza - tem mais, se você se responsabilizar pelo seu dono e ele for comportado, pode trazê-lo também. Rs...
    Obrigada Cá, pelo carinho. Mega beijo pra vc!
    \o/

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